Tutorial Como Tocar Teclado - FORMAÇÃO DE ACORDES NO TECLADO









FORMAÇÃO DE ACORDES NO TECLADO

Aqui vamos começar a entrar num assunto de vital importância para os nossos
estudos: a formação dos acordes no teclado. Antes de mais nada fixe bem a
informação abaixo para que possamos começar a entrar no assunto com
exemplos concretos:

                Dó - Ré - Mi - Fá - Sol - Lá - Si - DóGraus  => 1º --  2º --  3º - 4º --  5º - 6º - - 7º- -8º

Bom, vamos tentar agora agrupar, para demonstrar pra vocês, todas as notas
da Escala de Dó (somente notas que pertencem à escala de Dó)
Seqüência Maior natural de Dó

                                                           







Temos a seqüência: I - II - III - IV - V - VI - VII - VIII, que é usada para
representar os graus harmônicos. Essa seqüência é chamada também JÔNIO -
que é uma escala grega.

Nesse agrupamento harmônico temos então:

I - Acorde Maior - Tônica da Harmonia;
II - Acorde menor;
III - Acorde menor;
IV - Acorde Maior;
V - Acorde Maior;
VI - Acorde menor Relativo;
VII - Acorde menor com 5º grau diminuto;
VIII - Repetição da Tônica.

Vamos facilitar as coisas. Preste atenção nessa regrinha básica: T-m-m-M-M-ra,
onde:

T - Tônica;
m - menor;
M - Maior;
r - relativa;
a - alterada.

O que podemos notar no exemplo acima é que:

- É relativa porque é a harmonia que mais se aproxima da Tônica,
Ex: Am é Relativa de Dó maior, porque:

C = Dó - Mi - Sol
Am = Lá - Mi – Dó

- É alterada porque é um acorde (maior ou menor), cuja estrutura foi alterada,
mas que continua com o mesmo nome por causa da Tônica.

Ex:

Bm5- (ou Bm5mejor) - Si menor com Quinta Menor.
B = Si - Ré# - Fá#
Bm = Si - Ré - Fá#
Bm5- = Si - Ré – Fá

Por isso, podemos dizer que temos então o primeiro agrupamento (JÔNIO) de
Dó Maior. Veja como ficou:

I – C (O agrupamento definido por I - é um acorde maior)
II – Dm (O agrupamento definido por II - é um acorde menor)
III – Em (O agrupamento definido por III - é um acorde menor)
IV – F (O agrupamento definido por IV - é um acorde maior)
V – G (O agrupamento definido por V - é um acorde maior)
VI – Am (O agrupamento definido por VI - é um acorde menor)
VII - Bm5- (O agrupamento definido por VII - é um acorde diminuto)
VIII - C (O agrupamento definido por VIII é uma repetição do I)

Se você não entendeu o que colocamos acima, preste atenção nessa explicação
mais detalhada:

Um acorde é uma combinação de notas. Não podemos construir um acorde
simplesmente juntando quaisquer notas e esperando que saia algo
harmonioso. É preciso conhecer quais e quantas notas devemos juntar. Sempre
que fizermos um acorde, ele constará geralmente de 3 notas tomadas da escala
diatônica ou cromática. Existem os acordes maiores, os menores e os
dissonantes.

Suponha que queiramos fazer o acorde de C maior (ou só C). Todo acorde maior
é composto da 1a , 3a e 5a nota da escala diatônica da nota que queremos
fazer o acorde. Assim o acorde de C deverá ter C (1a), E(3a) e G(5a).
Os acordes maiores usam somente a escala diatônica da nota. Uma
característica interessante dos acordes maiores e que eles têm um "som alegre".

Ex.: Acorde de G -> 1a G 3a B 5a D A -> A, C# E
Acordes menores

Os acordes menores são compostos da 1a ,5a e da 3a b (3a meio tom
abaixo).Para "transformarmos" um acorde maior em menor, basta abaixarmos
meio tom na terça (ou terceira). Ao contrário dos acordes maiores, os menores
têm um "som triste". Representamos um acorde menor colocando a letra om’
minúscula na frente. O acorde de Dm teria estas notas: D(1a ), A(5a )e F(3a b).
Pela escala de D o F deveria ser sustenido, mas como se deve abaixar meio tom
na terça o F fica natural.

Ex.: Gm -> G, Bb, D Am -> A, C, E

Acordes invertidos

Um acorde invertido é o mesmo acorde original mas com as notas tomadas em
ordens diferentes. Um acorde em outra inversão gera, logicamente, uma posição
diferente. Seria, a grosso modo, um "outro jeito" de se fazer o mesmo acorde.
Ex.: Para C podemos pegar C E G C E G, C E G C E G ou C E G C E G
Podemos ainda, além disso, fazer um acorde com mais de 3 notas, adicionando
a mesma nota mais de uma vez.

Ex.: C E G C E G ou C E G C E G

Assim podemos ter o mesmo acorde de inimagináveis maneiras. Isso é muito
válido no violão onde nem sempre é possível termos as notas para a formação
do acorde na seqüência 1a, 3a e 5a.
Acordes relativos

Os acordes relativos não têm nada de especial em termos de construção. São os
mesmos acordes maiores e menores já vistos. Como o nome já diz, são acordes
que relação um com outro. Assim, quando estudamos acordes relativos,
estamos estudando uma certa relação entre acordes maiores e menores.
Relativos menores

Vamos construir os acordes de C e de Am para estudarmos a relação entre eles:

C -> 1a 3a 5a -> C E G

Am -> 1a 3a b 5a -> A C E

Veja que das três notas, duas são iguais. Dizemos que um certo acorde menor é
relativo menor de outro acorde maior quando duas de suas notas são iguais.
Uma maneira prática de se achar o relativo(a)* menor de um acorde maior é a
seguinte:

Qual o acorde que você quer achar a relativa menor?
Conte a nota 1 tom e 1/2 abaixo.
A nota achada corresponde ao acorde relativo menor da nota procurada.
Ex.: Achar a relativa menor de C.

C -> Bb -> A
tom semitom

R.: O acorde relativo menor de C é Am.

* Embora seja o acorde, palavra masculina, chamamos também de relativa o
acorde relativo menor. Atenção, pois não existe nota relativa, e sim acorde
relativo. Abaixo temos uma tabela com as relativas mais usadas.



Relativos maiores

Uma vez entendido a relativa menor torna-se fácil entender o(a) relativo(a) maior.
Dizemos que o acorde relativo maior de um menor é o acorde que tem o acorde
menor como sua relativa. Diríamos que o relativo maior é a anti-relativa.
O processo prático para se achar a relativa maior é o mesmo da relativa menor,
só que ao invés de contarmos 1 tom e 1/2 para baixo, contamos para cima.

Ex.: Relativa maior de Dm.
D -> E -> F
R: O acorde é F.

Até A Proxima!

Veja Também: Tutorial Como Tocar Teclado - TOCANDO COM AS DUAS MÃOS

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